Gluteoplastia é o nome dado a um ou mais procedimentos usados para dar ao “bumbum” um formato mais harmonioso. Existem diversos tipos de procedimentos que isoladamente ou associados entre si tem o objetivo de promover a remodelagem da região glútea.

Os principais procedimentos usados para melhorar as características dos glúteos são a lipoaspiração com lipoenxertia glútea e a prótese de silicone glútea.

Detalhes sobre o procedimento de lipoenxertia glútea serão expostos no tópico especifico do procedimento

  • QUANDO A GLUTEOPLASTIA É INDICADA

    É indicada para pacientes que desejam remodelar glúteos muito pequenos, sem projeção, flácidos, com depressões ou com queda. Serão avaliadas depressões, firmeza e tonicidade muscular. A qualidade do resultado da cirurgia e sua duração dependerão desses fatores, bem como das características prévias do glúteo, idade, dos hábitos do paciente, etc. Esses detalhes serão melhor esclarecidos na consulta.

    De acordo com as características anatômicas do paciente, o médico dará também orientações e informações sobre os procedimentos cirúrgicos isolados ou combinados disponíveis, entretanto a decisão sobre o que fazer será exclusivamente do paciente.

  • HOSPITALIZAÇÃO, TEMPO DE CIRURGIA E ANESTESIA

    A internação pode ser feita horas antes da cirurgia. O tempo de permanência no hospital é de 24 horas. Durante esse período não há nenhuma restrição quanto á alimentação.

    O tempo da cirurgia varia. Deve-se sempre ser considerada um tempo maior de permanência no centro cirúrgico em função do período que antecede a cirurgia para preparação do campo operatório e a anestesia, bem como, do período de recuperação pós-anestésica.

    A anestesia pode ser peridural com sedação ou geral. Há sempre controle das condições clínicas com monitores, isto é, aparelhos que registram ininterruptamente pulso e pressão sanguínea, eletrocardiograma e as condições gasosas, permitindo a avaliação geral do estado geral do paciente. O anestesista permanecerá na sala durante todo o tempo em que durar a cirurgia e a anestesia. O anestesista é responsável pelo monitoramento durante todo o tempo em que o paciente permanecer no centro cirúrgico.

  • CIRURGIA E CICATRIZES

    A marcação cirúrgica é realizada no dia que antecede a cirurgia. A incisão é feita entre as duas nádegas ficando, portanto escondida quando o paciente está de pé. A prótese é colocada dentro do maior músculo da região, denominado glúteo maior. o que mascara a presença da prótese.
  • CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

    1. No dia seguinte ao ato operatório o paciente pode sentar, caminhar, tomar banho. O paciente pode queixar-se de dor de média á forte intensidade que pode ser controlada pelo uso de analgésicos apropriados (a sensação dolorosa é individual-limiar de dor do paciente).
    2. Não há necessidade de permanecer em decúbito ventral
    3. Após alta hospitalar, o paciente na primeira semana após a cirurgia deve manter repouso relativo. Não é necessário repouso no leito, podendo o paciente apresentar algum desconforto para caminhar e sentar.
    4. Nenhum cuidado especial é necessário em longo prazo. O acompanhamento da condição das próteses pode ser feito através de uma simples avaliação por ultrassonografia, um exame amplamente disponível e de custo barato.
    5. Não há restrições físicas após a recuperação que dura cerca de dois meses. Atividades esportivas devem ser evitadas por 8 semanas ou de acordo com orientação médica
    6. É contraindicada a injeção intramuscular enquanto se usar a prótese glútea.

    Orienta-se o retorno as atividades de trabalho desde que não exijam grandes esforços físicos após 15 dias. Após o 15º dia o paciente pode voltar a dirigir.

  • COMPLICAÇÕES

    Embora não seja comum, a gluteoplastia pode apresentar complicações como seroma, hematoma, deiscência de sutura, infecção, assimetria, fístulas, estrias, migração das próteses, dor, extrusão etc. Qualquer que seja o tipo de complicação é importante ter calma e compreensão confiando ao médico a responsabilidade da solução do problema. O surgimento de alguns dos problemas mencionados faz parte do chamado “risco calculado” que se aplica a qualquer tipo de cirurgia e outros atos que normalmente nos envolvemos. Sua ocorrência, felizmente, não é frequente e não costuma comprometer os resultados.